domingo, 23 de outubro de 2011

Manuela Ferreira Leite vive acima das nossas possibilidades‏


188000 euros de rendimento num ano, acumulação de reformas? esse tempo acabou dona Manuela, está a contribuir para o endividamento do estado (que na sua cabecinha é a causa de todos os nossos males, o BPN não conta, são amigos, prontos). Então depois da reforma do Banco de Portugal ainda foi trabalhar para um banco privado e não prescindiu da reformazinha acumulada com a subvençãozita de ex-titular de um cargo público, sacrificando-se para ajudar a economia portuguesa?
Não? então está a viver acima das nossas possibilidades, dona Manuela. A engordar o monstro, sua marota. Assim terei de lhe chamar hipócrita. Também lhe podia chamar assassina, nome que se dá às pessoas que querem que outras pessoas morram sem assistência na doença para que possam gozar tranquilamente das suas reformas, mas não chamo dona Manuela, tal como não lhe chamo mentirosa por ter sido a campeão da treta do endividamento do estado como causa da crise (negócios como o da Lusoponte não contam, são amigos, prontos), porque hoje acordei com o meu lado machista muito acentuado e a uma senhora não se bate nem com uma flor, era ires viver com um salário mínimo durante três meses e depois conversávamos, dona Manuela, mas só depois, depois de experimentares a fome, a doença sem seguro de saúde, depois disso.

In:Aventar

O que a Troika queria Aprovar e Não conseguiu!!!!!!

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização  dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e> entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros o Estado.

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.


30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Criminalização?‏

Na Edição Especial da RTPN, esteve um painel em amena cavaqueira, tecendo o rol de desgraças que nos têm consumido.  A irada Tia Avilez conseguiu apresentar-se mais moderada e compreensiva e apesar do tom de sujeição dado pelos comentadores, um dos cavalheiros teve o topete de afirmar que a ida a Juízo dos desvios e da má administração dos dinheiros públicos, consiste num "passo perigoso a dar em Portugal". Percebe-se a razão para esse desabafo e todos imaginamos quem e o quê poderão estar em perigo. Em suma, tal coisa jamais poderá acontecer, apesar dos claros indícios de que muito mal têm andado as contas públicas, para nem sequer se aventar a hipótese de roubo descarado. Mais de 90% dos institutos públicos jamais foram fiscalizados e se até agora os agentes mediático-políticos viveram obcecados com a Madeira - já repararam que desde a vitória de Jardim a coisa vai desaparecendo dos noticiários? - , os fiscais andam num permanente assédio aos pequenos privados, desde os gabinetes das médias empresas, até à tasquinha onde se servem uns copitos de tinto e umas cadelinhas. Sabem muito bem que não é aí que está o dinheiro "que se vê", mas a fiscalidade não está para maçadas, evitando problemas. Existem por aí centenas de Madeiras que dão pelo nome de mordomias - a começar pela Belém dos 17 milhões €/ano e dúzias de assessores, não esquecendo os "ex-belenenses" -, Câmaras Municipais, "observatórios", PPP - o erário público a oferecer dinheiro às empresas da partidocracia -, EP's, fundações, pensões milionárias ao fim de poucos anos de "esforço laboral", gabinetes e institutos de "estudos", etc. Já agora, o governo poderia conquistar a compreensão de uma boa parte da opinião pública, se decidisse mostrar algo que fosse bem visível. Não, não se trata de vindicta ou inveja, mas daquele necessário sentido de equidade que infelizmente muito tem faltado a este regime.
É da mais elementar justiça, a própria Justiça do Estado zelar pelos interesses dos contribuintes que aos nossos senhores garantem o farto sustentoCom a devida criminalização, atinja quem atingir. Talvez "eles" ainda não tenham reparado, mas já há uns vinte anos acenderam o rastilho do barril de pólvora. Valha-lhes Santa Bárbara.

In: Aventar

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os novos pobres

A crise quando chega toca a todos, e eu já não sei se hei-de ter pena dos milhares de homens e mulheres que, por esse país fora, todos os dias ficam sem emprego se dos infelizes gestores do Banco Comercial Português que, por iniciativa de alguns accionistas, poderão vir a ter o seu ganha-pão drasticamente reduzido em 50%, ou mesmo a ver extintos os por assim dizer postos de trabalho.
A triste notícia vem no DN: o presidente do Conselho Geral e de Supervisão daquele banco arrisca-se a deixar de cobrar 90 000 euros por cada reunião a que se digna estar presente e passar a receber só 45 000; por sua vez, o vice-presidente, que ganha 290 000 anuais, poderá ter que contentar-se com 145 000; e os nove vogais verão o seu salário de miséria (150 000 euros, fora as alcavalas) reduzido a 25% do do presidente. Ou seja, o BCP prepara-se para gerar 11 novos pobres, atirando ainda para o desemprego com um número indeterminado de membros do seu distinto Conselho Superior. Aconselha a prudência que o Banco Alimentar contra a Fome comece a reforçar os "stocks" de caviar e Veuve Clicquot, pois esta gente está habituada a comer bem.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Croniquinha

António Lobo Antunes


Moro num apartamento que escolhi, comprei, está em meu nome, o único bem no mundo, não contando o automóvel, que está em meu nome, porque nunca quis ter coisas que me pertencessem e, no entanto, não me abandona a impressão de morar num hotel, numa espécie de suite com alguns quartos. Faço cerimónia, não ligo aos móveis, não ligo aos objectos, escrevo aqui como fui escrevendo em tantos outros sítios, em Portugal e no estrangeiro, e não me sinto em casa, dá-me ideia de habitar, por empréstimo, o lugar de um outro que não conheço e que, a qualquer momento, vai entrar e mandar-me embora, falta-me o sentido de propriedade do que quer que seja, onde eu gostava mesmo de viver era num comboio, prestes a viajar, que não partisse nunca. Os comboios sempre me fizeram sonhar. Os comboios? Quase tudo me faz sonhar, que esquisito. Às vezes parece-me que sou uma nuvem com raízes, sempre a partir e a ficar. Não abandono os sítios de que me fui embora, coloquei a alma, escondida, sob cada objecto. Continuo em Veneza com sete anos, em Berlim com quarenta, não saí do lago do Jardim Zoológico, onde passeava, com o meu avô, num barco com pedais. Lembro-me dos patos, dos cisnes, de ser tão feliz, lembro-me de tudo. Não esqueci nada, não vou esquecer nada. Sofrimentos de amor aos doze anos, os primeiros versos, um pardal de pata quebrada que o sapateiro consertou com uma tala de cana. Certos perfumes nos elevadores vazios, as conversas, cheias de palavras desconhecidas, dos adultos, ajudar à missa na igreja gelada, a dor dos outros, que invariavelmente me aflige, o sacristão coxo, de Nelas, a pedalar uma trotineta que não existia. O sorriso raro do meu pai, as duas empregadas da minha avó a beijarem-se. Vidas pequeninas que eu não compreendia. A profunda solidão das pessoas. O meu espanto diante das criaturas amargas. Entendo a tristeza, entendo o desejo de suicídio, não entendo a amargura, o azedume, a avidez. Nem a antipatia, nem a inveja, nem a vaidade. Hoje passei pela igreja de Santo António onde, em criança, entrei tanta vez. Acho que ele me salvou das três doenças difíceis que tive. Com seis anos a minha palma no seu túmulo, em Pádua. Há-de estar lá, bem impressa, a marca destes dedos. Intermináveis discursos diante de quadros e estátuas, que me aborreciam de morte. Entre parênteses também não entendo a morte e, quanto à vida, será que a entendo de facto? Ou à minha adolescência, veemente e confusa? O desejo informulado, a descoberta atónita do sexo. Que mistério, à luz da madrugada, o corpo que se transforma e cresce e, depois, a minha cara no lençol como num sudário. Agora veio-me à cabeça um amigo meu, Frei Bento Domingues. Um dia disse-lhe
- Estás sempre tão alegre
ele respondeu
- O que eu podia eu ser senão alegre?
e não conheço mais nenhuma pessoa em que até os óculos riem, não conheço ninguém com tanta esperança, tanta curiosidade infantil, tanta fé de olhos abertos, tanta tolerância. Raios o partam. Comecei pela casa mas aquela que sinto minha fica longe e já não nos pertence. Não me atrevo a entrar, olho-a de longe, quase a medo, e é tudo. Passo na estrada, penso
- Ali era a casa
corrijo
- Ali é a casa
e fujo. Quase tudo mudou nas redondezas, aliás, quase toda a gente faleceu. O casaco do meu outro avô, cheio de palitos. As duas lareiras da sala. Não era uma casa de ricos, recordo-me de imensas chávenas com a asa quebrada, recordo-me da mesa de pingue-pongue no andar de baixo e dos sons repetidos, cada vez mais rápidos, cada vez mais ténues, da bola ao cair no chão de pedra. Da vinha. Das vindimas. Olha, lá estão as empregadas a beijarem-se de novo e eu, parvo, sem entender. Beijos como no cinema, cochichos ternos. Fugi também, ocultando a minha perplexidade na trepadeira, cheia de insectos e lagartixas.
Afastava-me, com receio dos bichos, até ao muro ao lado da cancela. A estrada deserta, nem uma velha num burro, nem uma pessoa com um atado de lenha à cabeça. Comecei a escutar um barulho de guizos ao longe, um barulho de rodas de carroça, um barulho de vozes. A estrada tornava-se negra, vibrante, cheia de ecos que cresciam, eixos mal oleados, pranchas desconjuntadas, o que se me afigurava um canto. E, então, passaram os ciganos.

Ler mais: http://aeiou.visao.pt/croniquinha=f623638#ixzz1aYrHn7y3

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nobel da Medicina para o governo português

Fecham quatro empresas de construção por dia

Transportes. Plano de reestruturação pode custar 5 mil empregos

Se há coisa que me irrita é a ignorância atrevida. Nos últimos anos, tenho-me confrontado, várias vezes, com esse fenómeno, nomeadamente quando ouço tantos a falar sobre Educação e sobre professores, sem terem, sequer a humildade de perguntar a quem possa saber mais sobre o assunto.
A ignorância não deve impedir, naturalmente, a curiosidade e, até, a crítica, mesmo que humilde. Os últimos anos têm-me dado múltiplas razões para duvidar dos economistas e outros satélites licenciados em engenharias várias. A verdade é que são muitos anos a ouvir certezas absolutas que se transformam, invariavelmente, em previsões falhadas.
É completamente submergido na minha ignorância que continuo a perguntar-me como é que é possível prejudicar a maioria dos cidadãos, acreditando que isso irá beneficiar o país. Parece-me que isso é o mesmo que dizer que, se tirarmos todos os órgãos a uma pessoa, ela ficará com uma saúde de ferro.

Hipocrisias e contradições

Um dos argumentos mais utilizados pelos opinadores de esquerda para justificarem a contradição entre o fim que dão aos seus rendimentos privados e a ideologia que defendem, é o facto de terem que se sujeitar à realidade em que vivem. Mais tarde ou mais cedo, acabam por contra-argumentar que também os defensores de uma economia de mercado se aproveitam dos serviços prestados pelo estado. Este argumento esquece a natureza dos serviços fornecidos pelo mercado e pelo estado.
Os produtos disponibilizados pelo mercado garantem sempre a possibilidade de o indivíduo se auto-excluir de os financiar, não usufruindo deles. Quam considerar que uma empresa tem práticas abusivas, pode sempre optar por não contribuir para alimentar essas práticas, excluindo-se do usufruto dos seus produtos e, consequentemente, do seu financiamento. Ao não se excluirem de os consumir, estão a validar moralmente o processo que levou à sua produção. Isto é especialmente válido para os bens e serviços não básicos (falo de iPhones, férias no estrangeiro e outros) ou, que sendo essenciais, o mercado garante uma oferta diversificada (por exemplo, alimentação). Em ambos os casos, um defensor de uma moral socialista pode-se abster de sustentar aquelas empresas que critica e apoiar outras que se regem pelo seu código ético.
O contra-argumento de que os defensores da economia de mercado utilizam bens públicos também faz pouco sentido. Quando um defensor de uma economia de mercado utiliza serviços públicos não está a contrariar as suas convicções, porque, antes e independentemente de os vir a usufruir, já foi coagido a financiar esses mesmos serviços. O usufruto dos serviços públicos que financiou coercivamente é uma questão de justiça, não de hipocrisia moral. Por muito que se argumente, a compra de um telemóvel numa economia de mercado implica um nível de liberdade muito superior a um defensor do mercado aceitar senhas de refeição do regime Cubano para as quais já teve que trabalhar.
Com isto não quero dizer que os defensores de uma economia de mercado nunca tenham a sua moralidade à prova. A moralidade de um defensor da economia do mercado poderá ser questionado sempre que este defender para si, ou para o seu grupo, um tratamento especial do estado não disponível para os outros contribuintes por igual. Ao defendê-lo estará a contrariar as suas convicções, da mesma forma que um socialista as contraria quando decide comprar um iPad depois de criticar a imoralidade da utilização de adolescentes numa fábrica da Apple.


O Insurgente