sexta-feira, 27 de abril de 2007

ARTE DE AMAR

Para teres o espírito superior,
faz-se mister
conheceres bem a alma da mulher.
Ama, pois finalmente é uma tolice
a arte complicadíssima do amor.
Nunca sejas incauto,
mede as palavras que disseres.
Sê, entretanto, o aruto
da tua própria volubilidade
ante a amada intranquila.
Se, porventura, queres
tê-la sem falsidade de Vargas Villa:
não ames a mulher: ama as mulheres,
e, entre elas a tua predileta
principalmente se tu fores poeta.
Finge que a amas com sinceridade.
galanteios de todos os matizes
dize-lhe porque ela há-de julgar verdade
as maiores mentiras que lhe dizes.
Faze do teu passado o teu presente.
Quando de cheio ela cravar-te o gume
superfino
do ciúme,
será tarde demais.
Feriste-a no orgulho feminino
e então ela há-de amar-te muito mais,
querendo possuir-te inteiramente,
para prevalecer sobre as rivais.

- Mauro Mota -

quarta-feira, 25 de abril de 2007

TEMPORÁRIO, NUNCA É DEFINITIVO

As palavras valem o que valem!
Eu não escrevo palavras, apenas por escrever palavras.
Eu quando escrevo quero sempre transmitir alguma coisa, e como sou frontalmente verdadeiro, não admito quaisquer duvidas sobre tudo quanto publico.
Ainda por cima eu assino tudo quanto escrevo, porque na maioria dos factos estou documentado com originais para provar tudo quanto digo.
Eu sempre assumo tudo quanto escrevo, contra tudo e contra todos.
Já um dia fui condenado por um tribunal por ter mandado a Juiza indirectamente à merda, pois não compareci a nenhuma das audiencias, e acabei por ganhar a maioria dos processos, sem necessitar de comparecer.
Fui condenado apenas porque não compareci, e não a estive para aturar, pois tudo quanto disse era verdade, e chamar GATUNO a um Ladrão, ninguém me pode obrigar a retirar e o Sr. F. Pinto naquela situação especifica foi um GATUNO!!!
Posso condescender, a um pedido especial, no sentido de adiar a divulgação de uma verdade, mas nunca por nunca ficarei enclausurado na obrigação de não a divulgar, quando entender chegado o dia próprio para isso.
Vem isto a preposito de um pedido especial, feito à poucos dias por um familiar, para tentar omitir a verdade que hoje pode ferir alguém mais susceptivel.
Hoje, esse pedido foi atendido, temporáriamente, como é obvio!
No dia em que estiver concluida e pronta a publicar na integra em papel, a obra "O Coração Não Engana" eu não poderei omitir, aquilo que é verdade!
Por isso os silêncios dizem muitas vezes bem mais do que mil palavras.
De qualquer forma uma obra factual, não pode ser alvo de tentativas de montagem da historia, dai que em: http://jjmassapina.spaces.live.com/ só possam encontrar a verdade dos factos, e assim vai continuar a acontecer, doa a quem doer!
Lamento mas o João Massapina que conhecem é este mesmo, aquele que não dobra...
Quanto ao pedido, de omissão, vai ficar no temporário, porque obviamente nada é ...
Boas leituras!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

O AMOR VAI FICANDO PARA TRÁS...

"Roberto Shinyashiki"

O amor vai ficando para trás quando um dos parceiros pensa que a conquista esta definida e relaxa. Como um general romano que, depois de ter conquistado um país, parte para a invasão de um novo território. Porém, todo o bom general sabe que, mais do que conquistar, é preciso trabalhar no sentido de manter o território conquistado.
É muito comum homens e mulheres pensarem que, com o casamento, a pessoa amada já está conquistada e, então, partem para outros desafios, sejam profissionais, financeiros ou sociais. E quando se olha para trás, vê-se que ela já não está ali esperando. Ela não ficou estática, como se fosse um apartamento que foi comprado e que permaneceu ali, à espera de mobília.
O amor vai ficando para trás quando se pensa que o casamento dá o direito de fazer cobranças ao outro e se passa a viver exegindo que ele cumpra o que seriam suas obrigações.
Ele poderá até cumpri-las, mas o fará sem prazer, com a mesma vontade que caracteriza alguém que faz algo somente ppor obrigação. Para se viver a dois, tem-se de manter acesa a capacidade de seduzir e de conquistar.
Saber seduzir é saber provocar no outro a vontade de dar presentes, de sair, de fazer um poema, de dar um beijo. Puxa vida, e tantos outros milhões de coisas!
Quando a pessoa esquece a capacidade de provocar vontades, começa a cobrá-las e, o que é pior, a cobrar do outro essas mesmas coisas acompanhadas de romantismo.
O amor vai ficando para trás quando não se percebe que cada um dos parceiros muda a cada dia, a cada momento e se exige do outro que permaneça igual ao que foi ontem, que deixe de lado a sua coriosidade em relação à vida. E quando alguém a ceita uma vida limitada, contida, é quase inevitável que se sinta infeliz.
Um pássaro preso numa gaiola, com as suas asas inúteis, lembrando dois dias em que voava livre, belo, com todas as suas forças, só pode sentir-se infeliz.
Para que servem as asas a um pássaro engaiulodo, senão para mostrar-lhe o quanto ele perdeu e o tanto que é infeliz?
O amor vai ficando para trás, quando somente se curte atingir um objectivo, esquecendo-se do prazer de realizá-lo juntos, pouco a pouco. Acumulam-se bens, tem-se a casa de campo, a casa de praia, o carro de ultimo tipo, com computadores quye indicam tudo. Mas o uso individualista desses bens acaba mais isolando o casal do que proporcionando momentos de intimidade.
Há partes da casa que são do marido, e a mulher não se sente bem em estar lá, e vice-versa, como se fossem duas casas em uma.
O amor vai ficando para trás, preso em detalhes muito subtis, como os adiamentos que nos dão a impressão de que logo ali na frente retomaremos nosso rumo: só mais um pouco, no ano que vem tudo se arruma, depois que nos casamos, depois que os nossos filhos crecerem, depois que tivermos a nossa casa...