quinta-feira, 24 de junho de 2010

DE PIROSIS PROFUNDIS

Ao abrir a net, ontem de manhã, dou de caras com a morte do Saramago.

Paz à sua alma.

Condolências à dona Pilar.

Goste-se ou não do homem, compreende-se que a sua morte é notícia que merece destaque.

Mas, em vez de tal destaque, o país assistiu à mais pirosa e inimaginável manifestação de primitivismo intelectual e ‘informativo’.

Aceso o aparelho, eis que todo o dia não se falou noutra coisa. O Saramago para a esquerda, o Saramago para a direita, o Saramago para cima, o Saramago para baixo, o Saramago bebé, menino, jovem, homem feito, maduro, meia-idade, velho, em pé, sentado, a aldeia do Saramago, a casa do Saramago – que já não existe mas voltou a existir - o prémio Nobel, as condecorações, o diabo a quatro.

Tive que desligar aquilo, para não ficar completamente saramagalhado.

O nacional-pirismo consubstancia-se numa frase dos panegiristas da SIC Notícias, que devia ficar célebre:

“Ao nascer, Saramago tornou-se no mais novo habitante de Azinhaga”.

Tem piada. Eu próprio, quando nasci, era o mais novo habitante das avenidas novas. A não ser que tenha havido alguém a nascer exactamente no mesmo segundo. Esse alguém participaria, ex-aequo comigo, da invejável circunstância de ser o mais novo, circunstância aliás comum ao resto da humanidade, e até aos cães, quando ousam nascer.

À noite, aberta a televisão, foi um nunca acabar em todos os canais.

Até me apareceu, calcule-se, a prima do Saramago a dizer coisas.

Antes de desligar definitivamente as “comemorações”, detive-me uns cinco minutos a ver e ouvir o sermão da dona Clara Alves. Opinava a ilustríssima criatura que quem se atreve a não gostar do Saramago, para além de sofrer de preconceitos ideológicos agudos, é analfabeto. A filosofia é simples: quem não gosta do homem por ser comunista e ter feito o que fez enquanto tal, é um ordinário e um preconceituoso com duvidoso direito a exprimir-se; quem não leu os escritos do homem, não merece, sequer, ser considerado como sabendo ler. A filosofia é simples: ler Saramago é obrigatório.

No meio da pirosada, das primas do Saramago e do memorialismo totalitário da informação única, revela-se a mentalidade da senhora.

O nosso mundo intelectual é isto: a submissão própria ao politicamente correcto que, como tudo o que é obrigatório, é sempre de esquerda, e a imposição do politicamente correcto aos demais, sob pena de ‘preconceituosidade’ ou de analfabetismo.

O governo, ansioso por coisas que distraiam as pessoas do que interessa, decreta dois dias de luto nacional, o que não podia ser mais piroso. Vai daí, os lanzarotenses, compatriotas fiscais do falecido, decretam três! Fuerzia!, como diria o primeiro-ministro em castelhano técnico.

Do seu humilde púlpito – nada de parecido com os da dona Clara – o IRRITADO informa a prendada senhora: leu vários livros do Saramago. Leu, mas teve a desgraça de não encontrar neles, nem a contribuição inestimável dada à língua portuguesa, nem o interesse filosófico das obras em causa, coisas encomiasticamente defendidas pela senhora. Uma escrita prolixa, entediante, cheia de “palha” para dar peso e preço. Lembro-me de, ao fim de várias e penosas horas passadas a ler o “Ensaio Sobre a Cegueira”, me ocorreu pensar por que carga de água era aquilo um ensaio, bem como qual era a “mensagem” que, com tão inusitada “cegueira”, o escritor queria comunicar. Pensei, pensei, e cheguei à conclusão que, primeiro, o escrito nada tinha a ver com um ensaio, segundo, que estando, no livro, toda a humanidade cega, e havendo só uma senhora que via e conduzia os cegos, se tratava de uma parábola marxista, isto é, a humanidade - as “massas” - precisa de “vanguardas” que saibam a verdade e que as “guiem”.

Dirá a dona Clara, com certeza acompanhada por um exército de intelectuais, que esta interpretação se deve, ou a algum “preconceito ideológico”, ou a puro analfabetismo.

Cá fico, com o analfabetismo e os preconceitos que a Clara loira, já um tanto gasta, não deixaria de me atribuir, caso lesse esta prosa.

Acabo como comecei: paz à alma do Saramago, português, imigrante fiscal em terras espanholas, escritor de alguma valia, prémio Nobel sabe-se lá porquê; condolências à dona Pilar e felicidades na gestão da Casa dos Bicos, que já pertenceu à minha cidade e que a minha cidade vai pagar para dar à dona Pilar.

De profundis…

19.6.10


António Borges de Carvalho

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Supernova ou velha?

Agência FAPESP – Até hoje, astrônomos observaram dois tipos de supernova. O primeiro é a gigante jovem que explode em uma exibição violenta à medida que entra em colapso por conta de sua própria massa. O segundo tipo é o da explosão termonuclear de uma estrela do tipo anã-branca, velha e densa.
Um novo tipo de supernova acaba de ser descrito – ou não. A novidade, ou melhor, a dúvida é destaque na edição da revista Nature em dois artigos: um que defende se tratar de uma nova supernova e outro que afirma se tratar de um tipo conhecido.
A estrela de enorme massa que explodiu foi detectada por meio de telescópios em janeiro de 2005, pouco após ter iniciado o processo de explosão. Desde então, ao investigar a estrela, pesquisadores de diversos países verificaram que se tratava de um fenômeno inusitado.
Denominada SN2005E, a supernova fica na galáxia NGC1032, vizinha à Via Láctea. Nas análises feitas desde 2005, alguns cientistas concluíram que a quantidade de material ejetado pela supernova era muito reduzida para ter se originado de uma gigante que explodiu.
Além disso, sua localização, distante das regiões conhecidas e movimentadas nas quais as estrelas se formam, implica que se tratava de uma estrela mais velha que levou bastante tempo para se deslocar de seu berço natal.
Mas a assinatura química da estrela que explodiu não se encaixava no segundo tipo conhecido de supernova. “O resultado deixou claro de que se trata de um novo tipo de supernova”, disse Hagai Perets, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, primeiro autor de um dos artigos.
Os pesquisadores fizeram diversas simulações em computador de modo a tentar entender que tipo de processo poderia ter levado ao fenômeno observado. Uma importante incógnita é a assinatura química.
Um tipo comum de anã branca que explode (conhecido como supernova tipo Ia) é composto principalmente por carbono e oxigênio, o que é refletido na composição do material ejetado.
“A nova supernova é vazia de carbono e oxigênio. Em vez disso, é rica em hélio. Ou seja, é surpreendentemente diferente das demais”, disse Dae-Sik Moon, do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Toronto, no Canadá, outro dos autores do artigo.
“As simulações feitas sugerem que um par de anãs brancas estava envolvido, um roubando hélio do outro. Quando o hélio da estrela que roubou se eleva além de certo ponto, ocorre a explosão. A estrela roubada é provavelmente destruída no processo, mas não sabemos ainda o destino da estrela que roubou o gás”, disse Avishay Gal-Yam, do Instituto Weizmann, de Israel, também autor do artigo que defende o novo tipo de supernova.
Mas Koji Kawabata, da Universidade de Hiroshima, no Japão, e colegas defendem no outro artigo publicado na Nature que a SN2005E é uma supernova tipo Ib.
Segundo eles, a supernova deriva de uma estrela de massa gigantesca que explodiu pelo colapso gravitacional em seu próprio núcleo. O caso da SN2005E seria raro por a supernova se localizar em uma região sem sinais claros da formação de estrelas.
“As duas interpretações diferentes oferecidas pelos artigos ilustram a atual incerteza a respeito da origem dessas explosões. Mas a composição incomum do material ejetado pela SN2005E e outros eventos similares terão implicações importantes para diversas áreas da astrofísica”, disse David Branch, da Universidade de Oklahoma, em um artigo na mesma edição da revista com comentários sobre os outros dois.
Os artigos A massive star origin for an unusual helium-rich supernova in an elliptical galaxy (doi:10.1038/nature09055), de Kawabata e outros, A faint type of supernova from a white dwarf with a helium-rich companion (doi:10.1038/nature09056), de Perets e outros, e o comentário de Branch podem ser lidos na Nature em www.nature.com.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Balada da Costa Nova para C. S.

Há no olhar de Clarinha
A paleta em dimensão
Na Costa Nova vizinha
Todas as cores do Verão
Entre o azul deste lado
E na praia areia trazida
Entre vermelho pintado
Todo o cinzento da vida
Depois verde esperança
Amarelos e castanhos
Numa rua que não cansa
Casas de vários tamanhos
Costa Nova, Arte Nova
Catálogo de cores diversas
Cada casa é uma prova
De várias artes dispersas
Da praia do Furadouro
Até ao Poço da Cruz
As areias são de ouro
E as algas são de luz
Moliço que enche a ria
Como o sal desta salina
Dá trabalho todo o dia
Aos olhos desta menina

In Aspirina B

sábado, 12 de junho de 2010

O fator gente boa

Quem já não passou por situação onde a gente se segura e conta até vinte pra não infartar? Some-se a isso um detalhe arrasador: o cara responsável pela situação (vexatória!) detinha evidências de alcoolismo e descontrole emocional.
Assim aconteceu. Não faz muito tempo, quando saia com o carro do estacionamento do meu condomínio, despercebido, bati e quebrei um simples (surrado) jarro de um dos seus moradores recém-chegado, e antes que se desculpasse e se comprometesse a repor o prejuízo material, fui tremendamente mal compreendido e questionado de forma indelicada pela infeliz trombada. Coisa de cascalho bruto do linguajar cotidiano. Sim, há uma lição ser dada a esse cara, assim murmurei. Mesmo sendo um dia de domingo, percorri toda a cidade e acabei comprando outro jarro maior e muito mais bonito.
Foi aí, e só aí, que me lembrei do grande dramaturgo Nelson Rodrigues, com seu delicioso exagero, dizia que Pelé ignorava os marcadores e que sua grande qualidade era não ter nenhuma humildade. Acho não, tenho certeza, que nesse episódio eu dei uma típica ao do rei de futebol.
Um dos livros mais interessante que li no ano passado foi “O fator gente boa”, do escritor e palestrante Tim Sanders. Por que se recordar deste livro justo agora? Ora, porque ele mostra que nosso instinto é agir com reciprocidade quando alguém é cordial conosco. E o inverso é verdade. Exemplo: você já parou para pensar por que às vezes o garçom entrega docinhos junto com a conta? Para inspirar a reciprocidade.
Da mesma maneira, a hostilidade reduz a força do carisma. Uma atitude grosseira ou uma expressão de raiva não só provocam atitudes negativas como afetam a saúde. Até na área jurídica, a capacidade de cativar as pessoas é fundamental. Ou seja: para os réus, a simpatia é uma questão de psicologia básica. Por quê? Porque ninguém quer acreditar que uma pessoa de quem gosta poderia fazer algo ruim.
Já que estamos prestes a uma campanha eleitoral, o famoso instituto George Gallup (EUA) revela que vem conduzindo enquetes desde 1960 sobre a importância que o eleitor dá à personalidade do candidato. Dos três fatores analisados - propostas, avaliação partidária e carisma -, apenas um mostra-se consistente: o carisma.
Não esqueça: todo mundo tem um Fator-GB (Gente Boa), que é o indicador de seu nível de simpatia e carisma. A convivência com uma pessoa de alto “fator” proporciona uma sensação de alegria, de felicidade, de relaxamento e até de rejuvenescimento. Sem falar do alívio nos casos de depressão, ansiedade ou tédio.
Hoje em dia, pessoas desagradáveis e antipáticas estão percebendo que seu dinheiro pode comprar carrões e apartamentos suntuosos, mas não pode comprar afeto e lealdade. Enfim, nada de “dicas”, “macetes” e “fórmulas miraculosas”, a antipatia faz parte do passado e o futuro está na simpatia.

LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e Adm.Empresas

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O elo entre a psiquiatria e a Implementação da República

O papel de destaque que a medicina ocupa nas comemorações do centésimo aniversário da República Portuguesa é hoje celebrado no “Colóquio Doentes e Cidadãos”, a decorrer no Casino da Figueira da Foz.

Na sua sessão de abertura, Artur Santos Silva, presidente da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), referiu que “os médicos, que na altura não eram mais de dois mil, tiveram um papel muito relevante e foram grandes protagonistas da República”, pelo que a “medicina tem pessoal destaque na programação do Centenário”.

Este colóquio, organizado pelo Ciência Hoje e pelo CNCCR, divide-se em duas sessões: “Não lhe façam mal, é apenas um louco…”, que decorreu durante a manhã, e “O Doente e o Cidadão”, que tem lugar a partir das 14h30.

Sob a coordenação de Manuel Sobrinho Simões e Rui Mota Cardoso, este iniciativa junta ao longo do dia especialistas de renome como Manuel Lousã Henriques, José Morgado Pereira, Ana Leonor Pereira, José Pacheco, João Arriscado Nunes, João Rui Pita e ainda Fernando Gomes.

De acordo com o fundador do banco BPI, “foi feliz a temática escolhida” no sentido em que “cidadania e república são temas indissociáveis e marcam profundamente aquilo que hoje se vai aqui tratar”. Nesta sessão de abertura foi ainda sublinhado o papel de várias personalidades da Psiquiatria como Júlio de Matos e Miguel Bombarda, entre outros.

Artur Santos Silva

Na sua intervenção, Artur Santos Silva destacou ainda que durante a Segunda República, os “indicadores da saúde deram um salto enorme”, tendo sido este “o sector mais bem sucedido”. Portugal ocupa agora uma das primeiras posições do mundo relativamente à baixa taxa de mortalidade infantil, pelo que o presidente da CNCCR espera que “não se perca muito do que se conquistou, mas que pelo contrário se continue a avançar.”

Foram também anunciadas as exposições “Corpo, Estado, Medicina e Sociedade na Primeira República” - que vai abordar a história da medicina e do poder e prestigio dos médicos – e “Corpo Transparente” – que vai incidir sobre a vida de Abel Salazar , “um grande cientista, professor de Medicina, artista plástico, pensador e escritor que tinha o espírito dos homens da Renascença”.


"Carla Sofia Flores"

sábado, 5 de junho de 2010

A criança sob o olhar da mídia

Quem não se lembra dessas expressões (midiático): “Não esqueça a minha Caloi”; “Compre Batom”; “Danoninho vale mais do que um bifinho”... Que tanta influência teve na nossa infância, através dos apelos publicitários, sempre na passagem comemorativa ao Dia das Crianças.
Ainda hoje, continua, de forma mais “descartabilizada”, onde as imagens e os sons que nos atravessam sem nos pedir permissão. A palavra foi substituída pela imagem. O abraço, pelo objeto. O desejo, pela necessidade. O medo do lobo mau, pelo medo da realidade.
Segundo o mestre-psicólogo, Lais Fontenelle Pereira, a publicação participa da formação de nossas crianças tanto quanto a escola. As crianças são desde cedo incitadas a participar da lógica de mercado. A forma como são olhadas e investidas pelos outros passam pela cultura do consumo.
Nossa sociedade é consumista, e isso equivale a dizer que acreditamos que os objetos (explorado pela mídia) poderão nos trazer tudo o que nos falta. E para fugir desse estereotípico temos que desmistificar essas ações, transformando esse dia num momento especial, no qual o presente não será o mais importante, e sim, uma demonstração do amor que os pais podem dar aos filhos.
Daí, depreender-se ser fundamental termos a obrigação de filtrar para nossos filhos (ajudando-os a desenvolver uma atitude crítica) tudo com o que os meios de comunicação tendem a bombardeá-los. Explicando-lhes que a propaganda utiliza uma linguagem diferente (mercantil), que não tem nada de compromisso específico com as necessidades e os anseios de nossa família.
A propaganda, o que há mais importante é ser o primeiro a chegar à sua mente e fazer de você um cliente. E se o elemento em questão é a mente, o assunto é realmente sério.
Assim, não só as crianças, como também nós podemos ser influenciados pela mídia porque ela entra em nossa mente sem pedir licença. Basta você chegar em casa, ligar o televisor e já estará pagando um bom preço pelo que está vendo. Você é o pagamento; a sua atenção é o lucro dos anunciantes.
E o mais grave: de acordo com pesquisa norte-americana, bastam apenas 30 segundos para uma marca influenciá-las. Se pensarmos que a criança brasileira passa em média cinco horas por dia em frente à TV (Ibope, 2005), quanta influência da mídia ela sofre?
Sem falsear a verdade, a criança não se traumatiza por falta de grandes presentes, mas sim, quando se sente abandonado afetivamente pelos pais.
Com ajustes daqui e dali vamos subverter a ordem estabelecida do consumo desenfreado, trocando o shopping pelo parque. Fabricando os próprios brinquedos, em vez de comprá-los prontos. Pois, o importante nisso tudo, não é o presente, mas o estado de felicidade que possa levar a criança; uma vez que ser feliz é o meio mais seguro de se aproximar do bem.
Valeu pirralhos!


LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e Adm.Empresas

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sobras politicas de final de feira

Produtos deteriorados ou sobra de final de feira é assim mesmo - barato.

Todos lembram como o Senador Cícero saiu da Prefeitura de João Pessoa. Algemado! Preso pela Polícia Federal sob a alcunha de Cícero Confraria - nome da operação que lhe fisgou.

Pena que os paraibanos esqueceram esse facto e lhe atribuíram um mandato de Senador - fato deveras lastimável, lamentável, esdrúxulo -, que lhe permite sobrevivência política. E todos sabem que só conseguiu esse mandato avalizado por Cássio Cunha Lima, que lhe transferiu votos.

Não fosse Cássio, estaria no ostracismo, na sarjeta, de onde não deveria ter saído, pois bem à Jampa esse cidadão não fez em 8 anos de mandato. Apenas locupletou a si, familiares e laranjas, conforme informes jornalísticos da época.

Mas esse barato sairá caro para os cidadãos paraibanos, pois o Governo está a comprar toda a banda podre da nossa política, queimando dinheiro público com massa falida. Infelizmente, a conta será apresentada ao povo.

Fora isso, tudo bem! do outro lado temos Ricardo Coutinho, que apesar da sua aliança com Cássio e Efraim, é um homem determinado, que fez muito por Jampa e fará ainda mais pela Paraíba. Não temam, o Governador será Ricardo e não os seus aliados e ele fará um governo como nunca visto em nenhum Estado do Nordeste brasileiro.


"Aldoger Carvalho"