sexta-feira, 1 de julho de 2011

A novela de DSK‏


O que os americanos não seriam capazes de fazer para esconder a fraude que é a sua economia!!!

Na manhã de 14 Maio, o dia em que foi preso, Dominique Strauss-Kahn (DSK) tinha sido aconselhado pelos
serviços secretos franceses (DGSE) a abandonar os EUA e regressar rapidamente à Europa, descartando-se do
telemóvel para evitar que pudesse ser localizado. A delicadeza da informação secreta que lhe tinha sido entregue
por agentes "d...elatores" da CIA justificava tal precaução.

Strauss-Kahn tinha viajado para os Estados Unidos para clarificar as razões que levavam os norte-americanos
a protelar continuamente o pagamento devido ao FMI de quase 200 toneladas de ouro. A dívida, com
pagamento acordado há vários anos, advém de ajustes no sistema monetário - "Special Drawing Rights" (SDR's).
As preocupações do FMI sobre o pagamento norte-americano ter-se-iam avolumado recentemente. Nesta viagem
Strauss-Kahn estaria na posse de informação relevante que indiciava que o ouro em questão já não existe nos
cofres fortes de Fort Knox nem no NY Federal Reserve Bank.

Mas Strauss-Kahn terá cometido um erro fatal: ligou para o hotel, já da plataforma de embarque, pedindo que o
telefone lhe fosse enviado para Paris, o que permitiu aos serviços secretos americanos agir nos últimos minutos.
O resto dos factos são do conhecimento público.

Já em prisão domiciliária, em Nova Iorque, DSK terá pedido ajuda ao seu amigo Mahmoud Abdel Salam Omar, um
influente banqueiro egípcio. Era muito importante, para fundamento da defesa, que o egípcio lhe conseguisse obter
a informação privilegiada sobre a "mentira" do ouro, que DSK tinha deixado "voar" em NY, para justificar a teoria
da perseguição. No entanto a intervenção voluntariosa do banqueiro egípcio saiu gorada. Dias depois Salam Omar
foi igualmente preso nos Estados Unidos, também ele acusado de assédio sexual a uma empregada de hotel.
Relatórios de diferentes serviços secretos internacionais convergem na conclusão: os factos que motivaram a prisão
do egípcio são altamente improváveis, Salam Omar é um muçulmano convicto e um homem com 74 anos de idade.

A inversão de sentido na história da suite do Sofitel de NY começava aqui a ganhar consistência e outros factos
viriam ajudar.

Em Outubro de 2009, Pequim terá recebido dos EUA cerca de 60 toneladas de ouro, num pagamento devido pelos
americanos aos chineses, como acerto de contas no balanço de comércio externo.
Com a entrega, Pequim testou a genuinidade do ouro recebido tendo concluido que se tratava de "ouro falso".
Eram barras de tungsténio revestido a cobertura de ouro. As 5.700 barras falsas estavam devidamente identificadas
com chancela e número de série indicando a origem - Fort Knox, USA.
O congressista Ron Paul, candidato às eleições presidenciais de 2012, solicitou no final do ano passado uma auditoria
à veracidade das reservas do ouro federal que foi rejeitada pela administração Obama.
Numa entrevista recente, questionado sobre a possiblidade de ter desaparecido o ouro federal de fort Knox, o
congressista Ron Paul gelou os interlocutores respondendo liminarmente: "É bem provável!"

À "boca fechada" têm vindo, aqui e ali, a escapar informações, a avolumar-se incertezas sobre as reservas de ouro
norte-americanas. Mas as notícias referentes aos fortes indícios que de o ouro seja apenas virtual têm colhido uma
tímida atenção na comunicação social americana.

A "verdadeira história" por detrás da prisão de DSK, agora pública, consta de um relatório secreto preparado pelos
serviços de segurança russos (FSB) para o primeiro-ministro Vladimir Putin. Talvez por isso Putin tenha sido o primeiro
lider mundial a assumir publicamente a ideia de que DSK terá sido "vítima de uma enorme conspiração americana".

Estes factos, a confirmarem-se, em nada ilibam DSK na suspeição que sobre si recai do eventual crime de assédio
sexual a uma empregada do hotel mas, quem sabe, essa possa revelar-se como a pequena e ingénua ponta de um
grande iceberg.
A ser verdade, os serviços secretos norte-americanos, seguramente bem informados, terão sabido tirar partido das
fraquezas do inimigo-alvo, aniquilando-o com eficácia cirurgica - um pequeno crime de costumes, tão ao gosto do
imaginário popular, pode bem ter contribuido para abafar crimes de contornos bem mais sérios, por eliminação de
testemunha ou de prova.

Entretanto DSK prepara activamente a defesa em tribunal arregimentando já um verdadeiro "crack team" de
ex-espiões da CIA, investigadores, detectives e media advisors.

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