Os números oficiais do Instituto da Gestão da Dívida Pública aí estão para evidenciar esse enorme buraco, cada vez mais descontrolado.
Nos anos da governação de Sócrates, o aumento da dívida pública foi o seguinte:
2005 - 11,1 mil milhões de euros
2006 - 6,8 mil milhões de euros
2007 - 4,2 mil milhões de euros
2008 - 5,7 mil milhões de euros
2009 - 14,3 mil milhões de euros
2010 - 14.0 mil milhões de euros.
2006 - 6,8 mil milhões de euros
2007 - 4,2 mil milhões de euros
2008 - 5,7 mil milhões de euros
2009 - 14,3 mil milhões de euros
2010 - 14.0 mil milhões de euros.
Nos 6 anos de 2005 a 2010, a dívida aumentou 56,1 mil milhões de euros, passando de 90,7 mil milhões para 146,8 mil milhões de euros. E se, em 2004, significava 60% do PIB, em 2009 representa 79,4% e em 2010 vai aproximar-se dos 90%.
Se a estes valores da dívida directa juntarmos cerca de 30 mil milhões de euros de dívida indirecta das empresas públicas deficitárias e que o Estado terá que honrar e ainda o valor actual dos compromissos com as PPPs no montante de cerca de 26 mil milhões de euros, teremos um valor global de 203 mil milhões de euros, equivalente a 122% do PIB. Em apenas 6 anos, a dívida pública sobe exponencialmente.
O risco de crédito é, de facto, enorme. Os credores e agências de rating apenas vêem o óbvio.
Por cá, o pensamento oficial insiste em negar a evidência. Para continuar na senda do despesismo de que é exemplo o aumento da despesa corrente previsto para 2011.
Mas querem o Governo e os “pensadores” a soldo fazer de nós parvos ou quê?» (4R).
Isto, num país normal, seria suficiente para se exigir a imediata remoção desses incompetentes que andam há anos a enganar e a enganarem-se. Mas como não é de todo um país normal, temos uma oposição que anda com eles ao colo.
Retirado do Blasfémias.net
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