segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tripas à moda do Porto?‏

Do alto dos meus 48 anos de portuense, posso assegurar que nunca esta cidade teve um Presidente da Câmara tão medíocre. As qualidades que os meus concidadãos lhe reconhecem são para mim um mistério. Sempre o vi como uma figura provinciana, poupadinho, sem obra ou visão de futuro para a cidade. Com uma mentalidade tacanha, privilegiando os seus ódios sobre os interesses do colectivo, é um personagem tão desprezível que quase nunca me apetece escrever sobre este Salazar de pacotilha. Lembro o episódio pífio do fogo de artifício que não rebentou, o virar de costas ao maior clube da cidade, passando pela completa ignorância dos movimentos culturais e artísticos que se geraram na cidade sempre à sua revelia. Agora mostra uma vez mais a menoridade da sua dimensão com o triste episódio das tripas. Incapaz de se articular com quem não segue cegamente a sua cartilha, este homúnculo, dá o dito por não dito e não apoia as tripas como candidato às 7 maravilhas gastronómicas de Portugal. Episódio insignificante e um concurso um bocado ridículo, é certo. Mas como autarca da segunda cidade do país cumprir-lhe-ia apoiar o nosso prato mais antigo e tradicional. Mesmo a contragosto, que há muitos tripeiros que não gostam de tripas. Mas, uma vez mais provando a sua menoridade e incapacidade de estabelecer pontes ou consensos, gasta dinheiros públicos para verberar contra o seu rival Menezes. Como cidadão que paga os seus impostos municipais custa-me sobremaneira que o meu dinheiro seja gasto  para alimentar egos desproporcionalmente inflados ou rivalidades provincianas.

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