Em Portugal de quando em vez surge uma palavra chique como novidade para marcar uma época.
Pois foi assim com o PREC, o FMI, a CEE, as FP25; depois mais umas quantas siglas ou palavras, incluindo o SIMPLEX e por ai fora até que agora surgiu o RATING.
Mas que palavra tão chique essa do RATING...
Como em quase todas as outras que entraram na moda, incluindo até o celebre TOLAN; que servia para designar algo ou alguém que estava atolado, atascado, e porque não dizer mesmo fodido; tal e qual como o famoso barco que ficou anos e anos atascado em frente ao cais das colunas, sempre se ataca com quanta força for possível; a palavra ou sigla chique do momento.
Agora andam por ai a dar porrada forte e feia no RATING.
Andam por ai sem piedade a atacar o RATING.
Mas será que eles, os que atacam o RATING, sabem ou sonham que são as agencias de RATING que mandam nos nossos juros, e porque não dizer mesmo; no nosso próprio futuro...
Tenham lá pena do coitado do RATING.
Obviamente que no estado calamitoso a que a economia portuguesa chegou; a curto e médio prazo não temos solução alguma, e as agencias de RATING sem terem culpa alguma das asneiradas governamentais que conduziram a esta desgraceira nacional, vão, no entanto; fazer a cabeça e a nossa carteira em água...
Sem solução a vista... a única verdadeira resolução, ou melhor: destino; é ir escorregando diretamente para a pobreza franciscana, mas não a do Melicias da Lacoste e Adidas, e sim a outra... a pobreza real.
Ao observar o Orçamento de Estado aprovado a poucos dias, só podemos ter uma certeza... a economia por esse caminho não se vai recompor, e a esquerda é a grande responsável por essa calamidade, pois quer continuar a redistribuir, sem conseguir entender que já (se é que algum dia existiu alguma...) não existe riqueza alguma para distribuir.
Como sempre a esquerda vai dizer que a culpa é dos ricos... pois então que se matem os ricos... mas mesmo que se matem os ricos todos; duvido que cada um dos pobres ou remediados consiga receber mais do que umas simples meia dúzia de notas de dois euros...
E já agora não batam mais no RATING pois Portugal já anda a viver com dinheiro emprestado do exterior a muito tempo, e se fecharem a torneira nem o RATING os salva... e ficam todos gregos.
“João Massapina”
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