sábado, 14 de junho de 2008

DA MEIA IDADE

A rapariga na casa de chá Não é tão bonita como era, O Agosto já a gastara. Já não sobe as escadas tão depressa; Sim, também ela se aproxima da meia-idade, E o brilho da juventude que ela espalhava sobre nós Quando nos trazia os bolos secos Já não se espalhará mais sobre nós. Também ela se aproxima da meia-idade.

Ezra Pound, trad. José Palla e Carmo

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