Clássico dos clássicos do cinema noir, “Pacto de Sangue” (1946) lembra aos esquecidos que Billy Wilder era tão bom no drama quanto nas comedias. Aqui, a história é modelo: a loura fatal que trai o marido com um agente de seguros e planeja o assassinato com o amante.
Bárbara Stanwyck e Fred MacMurray têm grandes desempenhos e Wilde mostra, mais uma vez, a perícia em tirar o pior dos seus personagens e criar finais inesquecíveis.
A edição da Versátil traz um documentário de 37 minutos (Sombras e Suspense) e um texto sobre a vida do diretor.
A fase de Wilder no período é dificilmente vencida. Na seqüência viriam “A Mundana” (1948), “Crepúsculo dos Deuses” (1950) e “A Montanha dos Sete Abutres” (1951).
(R.F.)
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