quarta-feira, 4 de junho de 2008

PACTO DE SANGUE

Clássico dos clássicos do cinema noir, “Pacto de Sangue” (1946) lembra aos esquecidos que Billy Wilder era tão bom no drama quanto nas comedias. Aqui, a história é modelo: a loura fatal que trai o marido com um agente de seguros e planeja o assassinato com o amante.
Bárbara Stanwyck e Fred MacMurray têm grandes desempenhos e Wilde mostra, mais uma vez, a perícia em tirar o pior dos seus personagens e criar finais inesquecíveis.
A edição da Versátil traz um documentário de 37 minutos (Sombras e Suspense) e um texto sobre a vida do diretor.
A fase de Wilder no período é dificilmente vencida. Na seqüência viriam “A Mundana” (1948), “Crepúsculo dos Deuses” (1950) e “A Montanha dos Sete Abutres” (1951).
(R.F.)

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