domingo, 5 de agosto de 2007

BRASIL, BRASILEIRO - PELA HORA DA MORTE

Contada por Waldeban Medeiros.

Zé da Budega tinha um férreo controle de sua caderneta de fiados. Por isso, naquele dia, percebeu que Mané de Apolônio estava sem pagar a conta, há mais de mês.

Resolveu lhe fazer uma visita. Aí, descobriu que Mané estava de cama e comentou:

- Cumpadre, pelo que tô vendo, ocê num monta mais na sela, num carça mais as bota, parece qui tu vai fazer aquela viagem sem vorta!

Então, arrematou:

- Agora, se ocê tiver uma miozinha, dê uma passadinha lá na budega pro mode nos conversar sobre umas pendengas...

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