Três copos de chuva dançam o peito alegre do tempo já não mais sorri dois pingos de sol cantam o olho mareado do dia já não mais sorri um suspiro de vento baila o braço cansado da noite já não mais sorri três braços de cansaço duas marés de olhos uma alegria do peito na chuva sorridente no sol sorridente no vento sorridente chega um tempo de não mais sorrir hora de dançar na chuva hora de cantar ao sol hora de bailar com o vento chega um tempo de esquecer o tempo de penetrar o tempo e de viés ser o tempo por vir como os sol enamorado da chuva como o vento apaixonado pela noite ser quem sabe só como de viés a vida sabe ser.
Leontino Filho
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