É possível dizer a alguém para não amar, para não sofrer, para não chorar, para escolher a quem vai amar?
Não, o coração não tem lógica, não tem juízo, se entrega e, entre dores e amores, vice... e quando o amor acaba, nos fechamos na dor, na solidão, até que a ferida sare, e mesmo com uma enorme cicatriz, recomeçamos o ciclo: novo amor, nova decepção, nova dor... Então, o que fazer?
Deixar de sentir, anular os sentimentos, calar a vida que teima em pulsar nas veias, o sangue a correr quente pelo corpo levando a esperança por todos os poros, impulsionando a continuar? Ou simplesmente ignorar todas essas emoções e vegetar numa redoma protegido de tudo, de todos, mas principalmente protegido de si mesmo?
Temos poucas escolhas na vida: ou vivemos apegados ao ontem, ao passado ou damos uma chance ao amanha, ao futuro. Não existe terceira opção, estagnar, segurar o tempo no presente é impossível. Ou paramos ou seguimos, e muitas vezes o presente não vale a pena segurar. Não existe “se” na vida prática; é sim ou não, talvez nem pensar, “se” eu não fugisse, “se” eu não tivesse dito, “se” eu isto ou aquilo, “se” o caminho escolhido fosse o outro e no este.
Por que alguns conseguem e outros não? Porque são mais corajosos, se arriscam mais, vão à luta sem medo e mesmo perdendo não desanimam, enquanto outros se acovardam ficm com medo de tentar, abaixam a cabeça, encolhem os ombros medrosos, deixam que a vida os leve à mercê como uma folha carregada pelo vento.
Então, não deixe que o medo faça com que você pare no tempo. Vá à luta!
‘Brígida Brito’
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