segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

AS MINHAS VERDADES

As maiores verdades são sentidas e dificilmente explicadas. Igualmente, dificilmente entendidas se as analisarmos exclusivamente pela nossa verdade de princípios, os quais são, invariavelmente, materiais. Precisamos despertar para aceitarmos e entendermos que somos espíritos com experiência humana. Está é a primeira grande verdade. A segunda grande verdade é que o que mais tem valor não se toca, se sente...
Qual a cor da felicidade? Qual a forma da saudade? Você já tocou a alegria? Quanto mais nos apegamos à matéria, mais nos distanciamos de nossas verdades interiores. Do deus que habita em nossa ser. Da alma que deixou de ser espírito. Tudo nela não tem forma, mas faz sentido. Tudo absolutamente ausente de forma, mas rico de conteúdo. É enganoso acharmos que os sentimentos que são a essência da nossa vida, devem ser compartilhados com a posse por quem os nutrimos.
Não existe posse no amor, não existe registro na felicidade, nem propriedade na alegria. Devemos simplesmente dá-los, doá-los e nunca fazê-lo por interesse ou necessidade de retorno. Os melhores sentimentos de uma vida o dinheiro não consegue comprar. Logo vem o arrependimento e a ilusão torna-se realidade. Quanto vale o sorriso de uma criança? Qual o preço de um carinho e qual o montante que se pode pagar pela felicidade? Esta é a terceira grande verdade.
A quarta, aprendi recentemente e quero dividi-la com vocês. Perguntei ao meu mestre sobre novidades em forma e espírito que eu gostaria de conhecer em meu aprendizado... Ele disse-me: “Saul, meu caro, só saber não resolve nada. É preciso praticar. Você mesmo diz que existem pessoas que se aplicassem corretamente 10% do que sabem seriam milionários... Não é verdade? Saber é importante, mas o fundamental é aplicar corretamente o que se sabe. Esta é a grande verdade. Não precisamos muito para sermos felizes. Se a humanidade aplicasse só isso: Não faça aos outros o que não quer para si... já teríamos um mundo melhor. Primeiro, aplicar o que sabemos, depois conto mais... Não adianta fazer, tem que praticar”.
Na realidade, não se trata de primeira, segunda ou quarta verdade e assim por diante. São as minhas e não as coloco em seqüência cronológica. Fico feliz e grato por tê-las.

‘Saul Brandalise jr’

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