segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

PSICOTERPIA? PARA QUE?

Quantas vezes temos nos sentido tristes, oprimidos, esmagados, impotentes, sozinhos. Parece que nada do que fazemos dá certo. O mundo não tem graça, as pessoas não nos compreendem e a atividade profissional deixou de ser prazerosa.
Quantas vezes temos nos perguntado: O que está errado comigo? Tenho um familia maravilhosa, um companheiro ou companheira excelente, filhos que me amam e me respeitam. Por que essa insatisfação que teima em me acompanhar? E essa angustia que não sai do meu peito?
Ou, ás vezes, passamos por alguma situação tão forte, na nossa vida, que saímos do nosso centro e não conseguimos vislumbrar uma saída. Sentimo-nos perdidos, soltos, sem referencias.
Nesses momentos, a busca de um profissional da psicologia pode ser a ajuda que precisamos. O psicólogo psicoterapeuta, competente e de uma boa formação ética, poderá ajudá-lo a se encontrar consigo mesmo. Poderá ajudá-lo a compreender melhor o que se passa com você e a desenvolver os seus próprios recursos internos, para perceber alternativas em situações que lhes parece sem saída. Poderá ajudá-lo a ser mais independente e a ficar de bem com você mesmo.
O espaço do consultório, quer seja ele publico ou particular, é um espaço onde as mascaras são retiradas, onde a pessoa se mostra tal qual ela é, onde ela se confronta consigo mesma e com tudo o que foi assimilando, das pessoas que lhe são significativas.
Esses valores foram incorporados, de tal modo, que ela passou a acreditar que são os seus próprios valores. Que ela é assim. Valores que, se em algum momento, fez sentido para ela mesma, já não lhes servem mais, pois, para manter esses valores, ela teria que pagar um preço muito alto: a negação de si mesma.
E o sintoma da auto-mentira é, invariavelmente, a angustia. A angustia que, como a febre, é um aviso de que algo não está bem consigo. Que algo precisa ser feito urgente. Que algo precisa ser mudado.
O espaço psicoterapéutico, individual ou grupal, sendo um espaço que acolhe a subjetividade, sem julgamentos, aceitando a pessoa como ela se apresenta, é um espaço privilegiado para a compreensão do ser humano e da sociedade. Os estudos de casos nos dão pistas excelentes nesse sentido. Neles percebemos o quanto a atenção, o amor e o respeito humano são fundamentais para o desenvolvimento saudável do individuo e da sociedade como um todo.

‘Sonia Maria Lima de Gusmao’

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