segunda-feira, 17 de março de 2008

MELÔ DO CONGRESSO

Honestidade foi embora / E a vergonha no Congresso já não mora.

Esperança no Brasil, só piora / Porque sei que a falsidade lá vigora.

O deputado já começa aproveitando / Mete a mão vai desviando.

E não pára de roubar / E o dinheiro do hospital / Vai pra boiada / Pra amante e o novo carro / Que o Juninho vai comprar.

Moralidade foi-se embora / E a maldade no Congresso é lá que mora.

E é por isso que o nosso só se explora / Porque sei que a pilantragem lá vigora.

O deputado fala errado / Ri à toa se fingindo de inocente / E começa a enrolar / E o coitado que votou nessa pessoa / Lembra o voto, que vergonha / Quatro anos para aturar.

Seriedade foi-se embora / O picareta virou dono, e nos devora / E o povo inteiro já percebe, a ilusão / De que a política em Brasília / É enganação.

Daqui a pouco é eleição e lá vêm eles / Com sorriso, abraço e beijo / Pro meu voto conquistar / E eu mando á merda, não sou burro nem palerma.

Ninguém mais me passa a perna / Eu vou botar pra quebrar.

Renovação vamos embora / Que a limpeza do Congresso não demora.

Não sou trouxa, tô cansado / Vou à forra / Porque sei que a falsidade não vigora.

‘Lupiscínio’

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