segunda-feira, 24 de março de 2008

AÍ QUE SAUDADE DE AMÉLIA

Nunca vi fazer tanta exigência,
nem fazer o que você me faz.
Você não sabe o que é consciência
nem vê que eu sou um pobre rapaz...

Você só pensa em luxo e riqueza;
tudo o que você vê você quer.
Ai, ai, meu Deus que saudade da Amélia,
aquilo, sim, é que era mulher...

Às vezes passava fome ao meu lado
e achava bonito não ter o que comer.
E quando me via contrariado,
dizia: - meu filho, o que se há de fazer.

Amélia não tinha a menor vaidade,
Amélia é que era mulher de verdade.

‘Ataufo Alves e Mário Lago’

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