quarta-feira, 26 de março de 2008

NA PALMA DA MÃO

Não tenho vocação para a saudade é o agora que amo em cada gesto em cada cheiro em cada cor em cada choro. É o brilho das coisas e a neblina o claro e o escuro da condensada noite, e a fluidez da manhã acordada sozinha. É o mistério das coisas que contemplo olhos para o futuro que trago comigo desde que nasci.

Ângela Leite

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