quinta-feira, 10 de abril de 2008

TODA A LUZ

Toda a Luz este poema fragmento de estrela mergulhando em um buraco-negro na sua extrema agonia da gravidade presa na palavra da língua inflamada em gazes estelares da gangrena da sintaxe e do léxico de cálculos de astrônomos imprecisos que o juntar de letras lapidadas em pedras é desalento e desterro e estas dormentes nos signos obscuros se perdem entre o significado e significando poço que percorre os diversos mundos e as dimensões de tão escuro que absorve toda a luz.

Edson Bueno de Camargo

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