A aranha tece a teia Eu o poema Há milênios fazendo-a perfeita Eu aprendendo Todos os pequenos bichos se enredam no poema-ceia Só rato, barata, cupim, traça(m) minha teia A aranha mata a fome na rede Meu poema tem a fome fiada nos milênios Diferenças à parte, a aranha não suporta minha indisciplina.
Carlos Gildemar Pontes
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