sábado, 19 de janeiro de 2008

1940 – PAPEL HIGIENICO DE JORNAL NA PRIVADA

O papel linha d’agua de jornais teve muita influencia na higiene sanitari no Brasil

No inicio do século passado até 1940, nas residências da classe media para baixo; o sanitário domestico era instalado na parte externa ou seja, no quintal por entre o pomar, junto de pequenas hortas medicinais (arruda, alecrim, sabugueiro, colônia mastruz e outros) onde a unidade do solo propiciava bem adubo, regado pelas águas servidas canalizadas para o “barreiro”.
Esses “banheiros” muitas vezes sem a devida cobertura e improvisado com pedaços de madeira e alguns com portas de tecido.
A bacia sanitária era de cerâmica e fortalecida na periferia com uma camda de cimento e tijolo; o facto era um quadrangular de cinqüenta centímetros encimentado.
Em 1940, somente cerca de vinte por centro das residências possuíam caixa de descarga posicionada a dois metros da bacia sanitária, acionada por uma correntezinha e com saída por gravidade.
BANHO DE CUIA
Com a ausência de saneamento básico; e sem água encanada, naquele cubículo era instalado uma jarra de cerâmica de 50 litros, ou um tunesl de 100 litros, sendo que alguns moradores, construíam um pequeno tanque de cimento; ao alto um recipiente para tomar o chamado “banho de cuia” (a palvra cuia, em virtude que no interior do estado, uitilizavam-se da metade de um Cabaço, uma plnta comum no local).
Na parede da latrina geralmente tinham três pregos grandes de utilidades especificas; para roupa, toalha e o terceiro “papel higiênico”.
PAPEL JORNAL POR HIGIÊNICO
Convêm salientar, que em 1940 o papel higiênico em rolo não estava popularizado e sim o “maço” de 500 folhas no tamnho de 10 x50 centimetros e em uma de suas extremidades uktrapassados por um pedaço de arame em forma de gancho pra pendurar-li; ao preço de 1 mil reis, não era absorvente e em geral eram necessarios a utilização de duas folhas para o asseio natural após evacuações.
Assim como os filhos mais velhos, tinham obrigação de abastecer a casa com água potável oriunda dos chafarizes ou das cacimbas, os pais “fabricavam” o “papel higiênico” dobrando folhs de ppel de jornal em quatro do dobras, cortando as laterais; após juntá-las em cerca de 100 pedaços, fziam um orifício com uma faca para ser introduzido no prego n latrina, (privada, aparelho, casinha, cagador) eram os nomes atribuídos à hoje “sala de banho”.
Uma senhora, nossa vizinha dona Socorro contou-nos que no interior do estado com a dificuldade de ppel jornal utilizavam o papel de embrulho, e até ppelao.
Outra forma de anunciar a sua necessidade fisiológica era dizer “Vou passar um telegrama”.
Em 1930, foi introduzido no bnheiro (classe média) o Bidê, uma peça sanitária com função higiênica de grande proveito, que era designada genericamente de “chuveirinho” e com o desenvolvimento tecnológico foi substituído pela 2ducha” assim como o papel de jornal pelo rolo de 30 metros com 10 centimetros de largura absorvente com dupla fase.

- “Arion Farias” – (Historiador)

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