terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Mistério da meia-noite

Mistérios da meia-noite
Que voam longe
Que você, nunca,
Não sabe nunca
Se vão, se ficam
Quem vai, quem foi

Impérios de um lobisomem
Que fosse o homem
De uma menina tão desgarrada
Desamparada, se apaixonou
Naquele mesmo tempo
No mesmo povoado se entregou
Ao seu amor porque
Não quis ficar com os beatos
Nem mesmo entre Deus
Ou o capeta que viveu na feira

Impérios de um lobisomem
Que fosse o homem
De uma menina tão desgarrada
Desamparada, se apaixonou

- “Zé Ramalho” -

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