quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

CAPITAL INTELECTUAL

A evolução e o progresso da humanidade pasma pela maneira que o homem procura as respostas sobre todas as suas interrogações, em sua volta, no campo material, espiritual, cientifico, encontrando, assim, dentro do possível, as respostas para as suas indagações.
Neste processo evolutivo, o homem evoluiu da fase onde os trabalhos eram exclusivamente braçais, onde a própria força corporal era importante e necessária á sua sobrevivência para, nos dias atuais, a força da capacidade intelectual: entramos na chamada sociedade do conhecimento.
Portanto, na sociedade do conhecimento, faz-se necessário uma constante avaliação do processo educacional, exigindo um maior dinamismo e interação do sistema, professor, aluno, família e profissional, buscando uma maior eficiência na relação ensino aprendizagem, de maneira que o foco seja, sobretudo, darmos a capacidade para que o aluno possa, ele mesmo, aprofundar os seus conhecimentos, utilizando as ferramentas disponíveis como internet, livros, jornais, seminários, etc., tornado-se seu próprio guia, num continuo processo de evolução intelectual.
Ademais, é o nível de conhecimento, daqueles que se encontram ou procuram espaço no mercado, que vai garantir a sua permanência e crescimento nos postos de trabalho e o quanto será remunerado pela sua capacidade de trabalho e inovação, transformando, assim, no seu capital intelectual.
Da mesma forma que as pessoas, como indivíduos, são remuneradas e diferenciadas pelo capital intelectual que acumulam, hoje, verificamos também, que o processo contábil de uma empresa não se restringe, apenas, as instalações físicas e maquinários, mas igualmente, deve ser contabilizado o capital intelectual ali instalado.
O capital intelectual de uma organização compreende a habilidade e conhecimento acumulado dos membros da mesma, os processos de inovação implantados, a forma com esta empresa se relaciona com os seus clientes, a sua visão de futuro, etc.
Logo, a contabilidade tradicional que levava em consideração apenas os ativos tangíveis e físicos deve, sobretudo, contabilizar o maior patrimônio de uma empresa, hoje, que é o capital intelectual.
Sendo assim, o Departamento de Recursos Humanos, de uma instituição privada ou estatal, deve investir na contratação de um profissional que apresente um perfil criativo, fácil relacionamento intra e interpessoal, empreendedor e, sobretudo capacidade de adquirir novos conhecimentos.
Enfim, o Departamento de Recursos Humanos de uma empresa deve, igualmente motivar os membros da organização para a realização de um continuo processo de capacidade, dando a empresa um perfil organizacional de aprendizagem, para que a mesma possa aplicar adequadamente o conhecimento adquirido, fortalecendo-se, assim, no mercado altamente competitivo e aumentando, consideravelmente, seu patrimônio.

‘Luiz Renato de Araújo Pontes’

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