sábado, 19 de janeiro de 2008

CAIXA-PRETA DOS AVIÕES

Instaladas na cauda do avião, as caixas-pretas são feitas de materiais muito resistentes, como aço inoxidável e titânio, capazes de suportar uma aceleração de 33 Km/s2, um impacto de 3.400G (1G=força de gravidade da terra), temperaturas de até 1.100ºC por uma hora, e pressão aquática em profundidades de até 6.000 m.
Além disso, a caixa-preta não é um único artefacto mas dois: o CVR, abreviatura de Cockpit Voice Recorder, que grava o que se fala na cabine do piloto, eo FDR, Flight Data Recorder, que grava os dados técnicos. Atualmente os modernos FDR’s chegam a gravar mais de 300 fatores do vôo. As normas internacionais exigem a gravação de pelo menos 88 dados.
Uma vez encontrada, a caixa preta é inserida num simulador de vôo, que possibilita reviver o momento do desastre. Para isso, naturalmente, a caixa-preta deve, por assim dizer, sobreviver ao acidente e conservar-se praticamente intacta, de modo que os dados não se percam.
É interessante saber que as caixas-pretas não são pretas, mas alaranjadas ou avermelhadas (para facilitar a identificação). Aviões não são feitos do mesmo material das caixas-pretas porque isso os deixaria pesados demais e tornaria inviável os custos de decolagem.

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