terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Para compreender os dois caminhos que pesam em nossos ombros, podemos deduzir assim:

O fardo é o passado; o jugo, o presente.
O fardo foi feito; o jugo está a fazer.
O fardo é filho da ignorância; o jugo nasce do raciocínio.
O fardo é peso indispensável; o jugo pode ser aliviado.
O fardo é lição; o jugo, misericórdia do aprendizado.

O fardo é a cruz no calvário da alma; o jugo, o Cirineu que ajuda.
No entanto, fardo e jugo podem e devem se interligar, objetivando a luz da alma.

Descarreguemos, pois, todo o nosso fardo na força da transformação, alinhando o nosso jugo com grandeza do coração na sabedoria, para nascer a auto-realização, usando de bondade edificante no perdão, sem especular, na consciência pura e no trabalho, no amor por amor a todas as criaturas.

Eis que no futuro, quando conhecermos a verdade, poderemos dizer como disse o Mestre: "O meu fardo é leve e o meu jugo é suave".

Pense nisso!

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