sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

‘CONEXÃO SEGREDO’

Tabuleiro à frente, entre metas & cumes, rios & canoas, alias, nas cantigas das loas, sou o cara vindo do (interior) entre parênteses, sem parentes importantes e isso eu já disse – não é segredo. Cheguei!
Sabe aquele livro “O Segredo”, de Rhonda Byrne que suscita perguntas aparentemente sem respostas? Ora se é segredo, como pôde virar um best-seller? E, mato usa óculos Prada e paredes, secretas.
Sobre a tal lei d atração, o livro quis que o mundo é sempre uma projeção de imagem que temos dele. Obvio, ainda hoje a fome atropela homens nos sinais vermelhos. Nunca foi segredo. A semana passada mesmo fomos testemunhas.
Se pensamos de uma forma negativa e destrutiva em relação a nós mesmos, dificilmente é possível vencer. Isso também já sabíamos. Ou não? Caso contrario, segredos.
Eu me pergunto se essa lei não funcionaria como o mito de que o cabelo se comporta de acordo com a fase da lua em que é cortado. Depende de quem corta. Unhas & dentes, cobras & pênis. Tudo igual?
A lua tem influência comprovada nas marés, mas uma pequena cabeça humana não tem poder magnético para que a lua interfira nas suas raízes capilares. Então, bobagens.
Até agora uma resma de criaturas acredita que o homem nunca foi a lua e quando credita é porque têm certeza de coisa nenhuma e não faz segredo das suas crenças.
É segredo, mas eu recorro ao poder bestificante das multidões: milhões de cabeças voltadas para um mesmo objetivo são poderosas. Mas muitos nem sequer gozam. Outros se masturbam e são auto-suficientes. Segredo?
Durante algum tempo todas as cabeças podem até seguir uma mesma linha de raciocínio, mas não podem marchar a vida inteira, até porque ninguém se sustenta de pé. Faça um 4? Não, no quarto não. Na rua sem a tradicional melancia pendurada no pescoço.
Eita, logo alguém se distrai e as ondas eletromagnéticas já eram. Sacou?

“Kubitschek Pinheiro”

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