terça-feira, 22 de janeiro de 2008

PALAVRAS E SILENCIOS

Há algumas coisas que são lindas demais para serem descritas por palavras. É necessário admirá-las em silencio e contemplação para apreciá-las em toda a sua plenitude.

É necessário poucas palavras para exprimir a sua essência. As grandes falas servem frequentemente só para confundir ou doutrinar. O silencio é frequentemente mais esclarecedor que um fluxo de palavras. Olhe para uma mãe com uma criança no seu colo. O bebê sabe obter tudo o que quer sem dizer ao menos uma palavra.

De fato, as palavras devem ser embalagem dos pensamentos. Não adianta fazer discursos muito longos para expressar os sentimentos do coração. Um olhar conta um pouco mais que uma carreira de palavras.

Acredito que a natureza, em sua grande sabedoria nos deu apenas uma língua e duas orelhas para que ouçamos mais e falemos menos.

Se uma fala não é mais bonita então é preferível não dizer nada. Esta é uma grande verdade sobre a qual os grandes líderes deste mundo deveriam meditar um pouco. Quando mais o coração é grande e generoso menos palavras são usadas.

É necessário se lembrar do provérbio dos filósofos: As verdadeirs palavras não são sempre bonitas, mas as plavras bonitas nem sempre são verdadeiras.

É característica das grandes mentes fazer com que em poucas palavras muitas coisas sejam ouvidas. As mentes pequenas, acham que têm, pelo contrario a concessão para falar, falam bobagens, mas há aquelas que sabem o que escutar para colher.

Se duas palavras só são necessárias dizer “que eu gosto de você” todas as outras palavras que poderiam ser ditas são supérfluas.

Sim e não são as palavras mais curtas e fáceis de serem ditas mas são aquelas que trazem as mais pesadas conseqüências.

São necessários apenas dois anos para que o ser humano aprenda a falar e toda uma vida para que ele aprenda a ficar em silencio.

Ser comedido em suas palavras não é defeito mas a prova profunda da sabedoria.
Aquele que fala muito quase nunca tem sucesso para organizar as coisas. Tende a confundir!

- “Florian Bernard” -

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