Nos dias de hoje, a insegurança é tamanha que os pais e educadores devem estar sempre ligados nos interesses e nos ideais das crianças e dos adolescentes.
Há muita incerteza com relação ao futuro; há muito perigo em se viver às soltas por aí; o mundo está cada vez mais violento. Como agravantes, a falta de ética, a dissolução dos valores, a pedofilia, a depredação do meio ambiente e outras mazelas.
Os tempos modernos trouxeram vantagens imensas em termos de conforto, facilidades, mas a insegurança aumentou e junto com ela os desafios. É imperativo falar com os filhos, discutir com eles a cidadania, arquitetar soluções, repensar valores.
Nossos filhos, desde muito cedo, dominam a tecnologia, operando como gente grande o computador. Minha filhinha de oito anos engendra jogos que é uma graça, estuda e pesquisa com a maior desenvoltura. E eis aí o perigo: trafega de tudo na Internet, não parando de crescer os sites de pedófilos. Sejais, pois, vigilantes, caras mães, tomai muito cuidado com os vossos filhos!
Nunca caiamos na armadilha de temer magoar os pequenos e por isso deixá-los soltos neste mundo-cão. Deve-se impor limites, questionar suas ações e atitudes, orientá-los no caminho do bem. Como a educação é tudo, os frutos dessa postura vigilante sempre aparecerão e salvarão grande parte da lavoura que se plantou com tanto empenho.
Os excessos são igualmente terríveis para a educação dos filhos, levando muitos pais e educadores a dar demais, criando facilidades que mais tarde transformar-se-ão em revolta, caso mudem os tempos. E aí o maior mal é exatamente a ausência da humildade, pois os filhos que recebem demais jamais conhecerão o valor desta virtude, tornando-se presas fáceis do orgulho, do desespero, da desesperança. Com efeito, existem pais e mães incapazes de um carinho, mas compram todos os brinquedos ao seu alcance como forma de recompensar os filhos, o que mais rapidamente os deseduca, transformando-os em pessoas consumistas. Mais tarde, dificilmente esses educandos conhecerão o valor da integridade do ser, limitando sua percepção à estreiteza da posse e do poder. E aí tudo estará perdido, pois não existe plástica para a personalidade.
‘Fátima Araújo’
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